Minicursos

Os minicursos foram elaborados pelos alunos do PPHR/UFRRJ e serão ministrados pelos mesmos.

O número de vagas por minicurso é 40 e serão aceitas inscrições nos dias do evento apenas se as vagas não se esgotarem com antecedência.

Todos os minicursos conferem certificados de 4h.

As opções são:


Minicurso 1:
O CINEMA NA HISTÓRIA E O CINEMA SOBRE A HISTÓRIA: O USO DO FILME COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DE HISTÓRIA MEDIEVAL
Ministrante: Prof. Ms. Cristiano Ferreira de Barros (Mestre em História pelo PPHR/UFRRJ)
CV lattes: http://lattes.cnpq.br/2556357911567268
Dia: 24/06/2015
Horário: 09h-12h
Local: Sala de Reuniões do PPHR/UFRRJ no PPG.

Ementa: O cinema se constitui como artefato cultural importante na cultura de massa do século XX. Na sociedade de redes típica do século XXI, ele continua ocupando um lugar central na propagação do que Rüsen chamou de cultura histórica. Qual o sentido da apropriação do cinema pela historiografia? Quais as possíveis funções que pode ocupar enquanto ferramenta para o aprendizado da história e mais especificamente da história medieval? A partir das tensões e conflitos que compõem a produção cinematográfica e de suas leituras à luz da história, filosofia e psicanálise, buscaremos responder a tais questões, enfatizando as principais tendências acerca do uso do filme na História e no Ensino.

Minicurso 2:
AS MULHERES NA REALEZA MEDIEVAL: QUEENSHIP E RELAÇÕES DE PODER
Ministrante: Profa. Doutoranda Danielle de Oliveira dos Santos-Silva (PPHR/UFRRJ)
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/4465251290111346
Dia: 24/06/2015
Horário: 09h-12h
Local: Auditório do PAT (Pavilhão de Aulas Teóricas).

Ementa: Este minicurso se propõe ao estudo das mulheres da realeza medieval europeia e suas prerrogativas de exercício do poder político. Ainda que o poder no mundo medieval fosse um monopólio masculino, a rainha era uma mulher diferente das outras, e por sua posição na família e no reino sempre esteve em condições de aproveitar as oportunidades criadas por vazios de poder: quebra de linhagem, menoridade real, guerras e doenças eram situações comuns, que por vezes faziam com que a rainha fosse a única pessoa legitimamente apta para assumir o governo do reino.

Rainhas eram filhas, esposas, irmãs, sobrinhas de reis. E ocupavam papéis sucessivos ou simultâneos como Rainha-Regente, Rainha-Consorte, Rainha-Reinante, Rainha-Mãe, Rainha-Viúva, Rainha-Tenente. O conceito de Queenship engloba o estudo dos papéis da rainha e seu possível sucesso em relação aos usos de sua sexualidade, sua maternidade, caridade, piedade e possibilidades de intercessão. Buscaremos através de exemplos e fontes aplicar estes conceitos em nosso curso, com o objetivo de atrair novos olhares para esta fascinante área de pesquisa


Minicurso 3: 

TIPOLOGIA DA SANTIDADE MEDIEVAL: UM TEMA ANTIGO NUMA FONTE DO SÉCULO XIII

Ministrante: Prof. Mestrando João Guilherme Lisbôa Rangel (PPHR/UFRRJ)
CV lattes: http://lattes.cnpq.br/7914197821123407
Dia: 25/06/2015
Horário: 18h-21h
Local: Sala de Reuniões do PPHR/UFRRJ no PPG.


Ementa: Tendo em vista que o martírio data do início do cristianismo, muitos pesquisadores apontam que sua incidência em uma fonte do século XIII, a saber, a Legenda Áurea evidenciaria uma predileção do autor dominicano Jacopo de Varazze por um modelo de santidade arcaico. Contudo, este tipo de afirmação pode conduzir a uma falsa compreensão da fonte. Ao colocar o martírio como um modelo meramente arcaico, esvazia-se sua complexidade, bem como os interesses do autor e o impacto deste modelo de santidade no século XIII. Sendo assim, o martírio aparece como mera predileção pelo arcaico ou escolha intencional? É isso que este minicurso pretende discutir.
 

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